Confira alguns critérios que devem ser adotados na hora de comprar o equipamento, fundamental para a segurança do motociclista j6c3h
Texto: Eduardo Betinardi 39255h
O Brasil conta com cerca de 28 milhões de motocicletas ou motonetas em sua frota, de acordo com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). É seguro afirmar que existem, no país, ao menos 28 milhões de capacetes, dada a sua obrigatoriedade de uso, segundo a resolução do Contran.
E se chegou o momento de comprar um capacete novo ou trocá-lo, como escolher? Hoje, o mercado nacional conta com uma grande variedade de opções, com linhas especiais para trabalhar, ear e viajar. O consultor de vendas e de Desenvolvimento de Produtos da Laquila, empresa líder do mercado de motopeças na América Latina, Bruno Rodrigo Neves, dá dicas para reduzir as opções disponíveis e definir critérios na hora de fazer a escolha.

Confira algumas indicações do especialista que devem ser seguidas na hora de comprar o equipamento:
Quantidade de uso: um piloto que usa apenas no fim de semana ou férias difere de quem trabalha com a moto no dia a dia. Nesse contexto, é importante pensar na durabilidade, com custo-benefício. Em geral, os capacetes contam com três anos de validade, mas é importante observar alguns aspectos: o forro, a viseira e a cinta jugular. “O que manda é a vida útil e não a validade. É preciso cuidar, por exemplo, se o parafuso da cinta jugular está frouxo, porque, em caso de acidente, ele pode permitir que o equipamento voe”, diz Neves.
Tipo de uso: qual o uso da moto? Para viagens em estradas? É um veículo de trabalho? Para rodar na cidade nos fins de semana? Nas scooters, em geral, é comum se adquirir o capacete aberto, mas vale ressaltar que eles são menos seguros, pois deixam o rosto exposto. “Os escamoteados são, por exemplo, têm maior índice de uso por pilotos de motos custom e bigtrail, além de serem uma boa opção para quem trabalha com entregas. Por ter a face móvel, que pode ser levantada e abaixada com muita agilidade, ele facilita a comunicação. No caso de um motoboy, pode fazer entregas sem nem sequer tirar da cabeça”, detalha o especialista.

Segurança: seja importado ou nacional, é importante investir em um capacete com a certificação do Inmetro. Além disso, uma das recomendações de Neves é apostar em uma viseira com pelo menos 2mm de espessura, capaz de proteger em caso de uma pedrada, por exemplo, e reduzir a possibilidade de riscos. “No ato de escolha, a visibilidade é fundamental, pois deve permitir um campo de visão maior e melhor”, explica Neves.
Tamanho: há lojas físicas que disponibilizam fita métrica para fazer a medida da cabeça, mas nem sempre o ato é eficiente. De acordo com Neves, o motociclista deve sempre apostar em um modelo mais justo, desde que não aperte a testa ou a parte superior da cabeça. “É bom sempre levar um pouco mais justo, porque ele acaba expandindo e se ajustando. É importante compreender a diferença entre apertado e justo. Na região da bochecha, por exemplo, é onde mais cede”, esclarece.
Use a narigueira: alguns modelos contam com a narigueira, que deve ficar na altura do nariz: se estiver muito para cima, significa que está apertada; se estiver para baixo, está sobrando. É importante que o motociclista conheça o formato do rosto e os modelos já adotados para saber o que mais lhe convém. Segundo Neves, o formato do rosto acaba determinando o modelo do capacete – pessoas mais bochechudas, com rosto mais fino ou comprido tendem a escolher opções diferentes.

Estilo: sua moto é do tipo custom, esportiva, street, naked ou scooter? Há capacetes para combinar com cada uma delas. E o estilo não está vinculado apenas ao aspecto estético, mas também à segurança. “O vento contra é algo comum ao pilotar. O desenho do casco faz diferença, porque uma moto esportiva de 1000 cilindradas atinge uma velocidade maior do que uma custom e mais rápido”, explica Neves.
Visibilidade em dias frios e chuvosos: um dos investimentos sugeridos por Neves para todo perfil de motociclista é investir em modelos com a tecnologia conhecida como pinlock. Trata-se de uma película encaixada na viseira, que permite 100% da visão em dias chuvosos, de frio ou neblina. “Mesmo respirando dentro do capacete, não vai embaçar”, completa o especialista.
Desculpa, mas tem um erro na reportagem. Capacete NÃO tem validade. A validade é apenas para o forro. No caso dos nacionais, normalmente é de 3 anos, com uso de 8 horas diarias.
Nos importados, normalmente 5 anos.
Amigo, muito obrigado pela leitura do artigo, mas como ele mesmo cita, “O que manda é a vida útil e não a validade”, mas fica o ponto a ser observado!
Muito obrigado e tamo junto!